O CEO e co-fundador da empresa de investimentos Venturocket, Marc Hoag, decidiu, há cerca de dez anos, que se dedicaria a ser alguém voltado a transformar o mundo em um lugar mais produtivo. Desde então, o executivo tem criado teses e dicas voltadas a ajudar os profissionais nos mais diversos momentos de carreira. Em um recente artigo no Mashable, Hoag deu conselhos para uma situação que, segundo ele, tende a tornar-se cada vez mais comum: a busca por um emprego a partir da internet. Hoag cita que estudos recentes indicam que a maioria das companhias já acessa alguma rede social para buscar informações sobre possíveis candidatos a uma vaga de emprego e quase 80% delas dão uma olhada no perfil online dos profissionais, antes de chamá-los para uma entrevista pessoal. A partir dessa constatação de que os profissionais são cada vez mais vigiados na internet, o especialista dá quatro dicas para quem quer ter sucesso na hora de procurar um emprego - ou ser procurado por um possível recrutador -, utilizando as redes sociais. |
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Conselhos
sábado, 3 de setembro de 2011
Dicas para diminuir a ansiedade na entrevista de emprego
Nas entrevistas de emprego é comum que os candidatos fiquem nervosos e ansiosos no momento da conversa com o selecionador ou até dias antes do encontro. Em alguns casos, a ansiedade é tanta que pode fugir do controle e afetar diretamente o candidato na hora de ser avaliado pelo recrutador.
Dicas para diminuir a ansiedade
Autoconhecimento
Tenha certeza que você possui os requisitos para ocupar a vaga que você está se candidatando e lembre-se: além de você, há outros candidatos. No caso de uma reprovação não é o fim.
"Existem outras possibilidades e elas vão aparecer. Ficar ansioso não vai trazer o emprego, mas pode afastá-lo de você", diz o psicobiólogo Ricardo Monezi.
Respiração
Segundo a psicóloga Samia Simurro, a respiração de uma pessoa ansiosa é ofegante e superficial. Quando respiramos mais profundamente, o ritmo do corpo muda.
"Respire lenta e profundamente. Sinta o ar passando pelo seu corpo e trazendo toda a tranquilidade necessária para vencer os desafios”, ensina o psicobiólogo Ricardo Monezi.
Atividades físicas
Pratique atividades físicas que façam com que você se sita bem.
Segundo o pesquisador da Unifesp, Ricardo Monezi, a prática de ioga e meditação podem reduzir o nível de estresse e ajudar num momento de maior ansiedade.
Sono
Ter uma boa noite de sono também é importante para diminuir os efeitos da ansiedade.
Para a especialista em estresse e presidente da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil) Ana Maria Rossi, é fundamental dormir pelo menos 8h por dia.
Ajuda profissional
No caso de pessoas com ansiedade muito acentuada é necessário buscar a ajuda de um profissional.
Segundo o psicobiólogo Ricardo Monezi, ninguém vai se curar de ansiedade extrema do dia para o outro. “Isso é um trabalho diário. A pessoa não deve apenas buscar um emprego, deve conter a ansiedade na busca”, explica.
Pensamento catastrófico
De acordo com a psicóloga, as pessoas ansiosas costumam ter um modelo de pensamento catastrófico. “E se eu não me sair bem na entrevista? E se eu não conseguir esse emprego? Se ele alimenta esse pensamento, tende a ter comportamentos que vão nessa direção, pois fica tão ansioso que vai mal na entrevista. Geralmente, quando a gente alimenta um medo, ele acontece. Agora, quando a gente entende que isso pode acontecer, mas se prepara, isso vai ser menos provável”, explica Samia.Samia Simurro afirma que ansiedade é medo. "A diferença é que no medo eu estou de frente para o leão. Ele só me traz medo porque eu penso nessa situação de ameaça (se ele me matar?). Quando tenho uma entrevista de emprego, não estou de frente para o leão, estou em casa e penso: amanhã tenho uma entrevista e já fico vulnerável. Quando a ansiedade vier, pare, perceba seu corpo e pense: não estou vivendo isso agora, vou viver um momento e amanhã entro nessa situação. E se fortaleça, pois você sabe que tem condições de enfrentar”, aconselha a psicóloga.
Estresse negativo
Para Ricardo Monezi, psicobiólogo e pesquisador de medicina comportamental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) a ansiedade da entrevista, do emprego, vem de uma demanda da vida em sociedade, uma cobrança de que nós devemos trabalhar e devemos procurar empregos cada vez melhores. “A partir do momento que você perde as rédeas da ansiedade, é quando ela se transforma num estresse negativo", diz Ricardo.
Matando um Leão por dia
Em vez de matar um leão por dia, aprenda a amar o seu.
Outro dia, tive o privilégio de fazer algo que adoro: fui almoçar com um
amigo, hoje chegando perto de seus 70 anos. Gosto disso. São raras as
chances que temos de escutar suas histórias e absorver um pouco de sabedoria
das pessoas que já passaram por grandes experiências nesta vida.
Depois de um almoço longo, no qual falamos bem pouco de negócios mas muito
sobre a vida, ele me perguntou sobre meus negócios. Contei um pouco do que
estava fazendo e, meio sem querer, disse a ele:
-"Pois é. Empresário, hoje, tem de matar um leão por dia".
Sua resposta, rápida e afiada, foi:
-"Não mate seu leão. Você deveria mesmo era cuidar dele".
Fiquei surpreso com a resposta e ele provavelmente deve ter notado minha
surpresa, pois me disse:
- "Deixe-me lhe contar uma história que quero compartilhar com você".
Segue, mais ou menos, o que consegui lembrar da conversa:
"Existe um ditado popular antigo que diz que temos de "matar um leão por
dia". E por muitos anos, eu acreditei nisso, e acordava todos os dias
querendo encontrar o tal leão.
A vida foi passando e muitas vezes me vi repetindo essa frase.
Quando cheguei aos 50 anos, meus negócios já tinham crescido e precisava
trabalhar um pouco menos, mas sempre me lembrava do tal leão. Afinal, quem
não se preocupa quando tem de matar um deles por dia?
Pois bem. Cheguei aos meus 60 e decidi que era hora de meus filhos começarem
a tocar a firma. Mas qual não foi minha surpresa ao ver que nenhum dos três
estava preparado! A cada desafio que enfrentavam, parecia que iam desmoronar
emocionalmente. Para minha tristeza, tive de voltar à frente dos negócios,
até conseguir contratar alguém, que hoje é nosso diretor-geral.
Este "fracasso" me fez pensar muito. O que fiz de errado no meu plano de
sucessão? Hoje, do alto dos meus quase 70 anos, eu tenho uma suspeita: a
culpa foi do leão.
Novamente, eu fiz cara de surpreso. O que o leão tinha a ver com a história?
Ele, olhando para o horizonte, como que tentando buscar um passado distante,
me disse:
- "É. Pode ser que a culpa não seja cem por cento do leão, mas fica mais
fácil justificar dessa forma. Porque, desde quando meus filhos eram
pequenos, dei tudo para eles. Uma educação excelente, oportunidade de morar
no exterior, estágio em empresas de amigos. Mas, ao dar tudo a eles, esqueci
de dar um leão para cada, que era o mais importante. Meu jovem, aprendi que
somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos
grandes. Com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Aprendi que, quanto
mais bravo o leão, mais gratos temos de ser. Por isso, aprendi a não só
respeitar o leão, mas a admirá-lo e a gostar dele. Que a metáfora é
importante, mas errônea: não devemos matar um leão por dia, mas sim cuidar
do nosso. Porque o dia em que o leão, em nossas vidas morre, começamos a
morrer junto com ele.”
Depois daquele dia, decidi aprender a amar o meu leão. E o que eram desafios
se tornaram oportunidades para crescer, ser mais forte, e "me virar" nesta
selva em que vivemos.
A capacidade de luta que há em você, precisa de adversidades para revelar-se.
(Pierre Schurmann)
“Tudo deveria se tornar o mais simples possível, mas não simplificado”
(Albert Einstein)
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